Não interessa julgar, interessa renascer, sempre melhor, como menos ambição, com mais poesia.
Sou reencarnacionista, desde sempre, embora venha de família católica.
Tenho aprendido que todos precisamos renascer, de alguma forma, de tempos em tempos, afinal vivemos num ambiente de competição.
Não erre, errando irá responder eternamente pelo erro, mas todos erramos, todos temos limitações e não temos como sustentar a couraça de aço que gostaríamos de ter.
No Direito, a responsabilidade vem como lança implacável, para alguns, para outros para na superfície de ferro imaginável, que às vezes se torna real pelo desejo de quem assim o quer e pode conferir. Vide Lava Jato.
Tanto o homem como a mulher não são de ferro, não são infalíveis, mas, na nossa humanidade, no barro das nossas fragilidades, podemos encontrar as sementes do que pode florescer de belo em nos, e único. E, nesse ponto, já não faz mais sentido julgar, nem a nos nem aos outros, sejam homens, mulheres, brancos, negros, brasilindios como a maioria dos ditos brancos brasileiros.
Não interessa julgar, interessa renascer, sempre melhor, como menos ambição, com mais poesia.
Tenho encontrados pessoas, homens, mulheres, que sofreram terríveis acusações, e tenho aprendido a admirar essas pessoas, admiraria mesmo que fossem verdades as mentiras espalhadas sobre eles, mas, ainda melhor, são, em maioria, sonhadores, sonhadoras, estoicas, estoicos, vejo neles a paixão de sempre recomeçar, de sempre renascer, mesmo enfrentando o julgamento indevido alheio.
Na vida é preciso sonhar, mesmo que isso incomode a muitos.
Afinal, numa praça, numa tarde que se perde no tempo, um homem, mas poderia ter sido uma mulher, impediu o apedrejamento covarde de uma mulher, mas poderia ser um homem, ou daqueles que sempre tropeçam nas armadilhas da hipocrisia.
Eu sempre vou querer renascer, o trabalho de cada um é patrimônio inviolável, por que está na alma, por que o mundo que se debate não pode enxergar além do espelho,
Não é religião, é alma; não é humildade, é realidade.